Por unanimidade, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) recomendou a reeleição de António Guterres para um 2.º mandato de 5 anos como secretário-geral da ONU.
Esta nomeação por parte do Conselho de Segurança (CS) é o passo mais importante para a reeleição de Guterres que está no cargo desde 1 de janeiro de 2017.
O atual secretário-geral não enfrentou competição para o próximo mandato, uma vez que nenhum dos 193 países membros da ONU endossou os outros dez possíveis indivíduos que também aspiravam ao cargo.
O embaixador da Estónia na ONU, atual presidente do Conselho de Segurança, explicou que embora desta vez Guterres fosse o único candidato ao cargo apresentou a sua visão e houve sessões na Assembleia para a conhecer.
Procedimento
No âmbito dos procedimentos de nomeação do secretário-geral da ONU, e uma vez que o CS tenha transmitido a recomendação à Assembleia Geral, é emitido um projeto de resolução. Após consultas com os Estados-membros, o presidente da Assembleia fixa uma data para a adoção do projeto.
Os últimos seis secretários-gerais, incluindo António Guterres, foram nomeados pela Assembleia através de uma resolução adotada por consenso. A votação só é realizada se um Estado-membro a solicitar, caso em que é necessária uma maioria simples dos votantes para que a resolução seja adotada – embora a Assembleia tenha poderes para exigir uma maioria de dois terços. Caso exista votação, é por voto secreto.
Grande honra
António Guterres referiu-se à recomendação do Conselho de Segurança como uma “grande honra” e agradeceu ao seu país pela confiança em si depositada.
A sessão plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas, para aprovação de uma recomendação do Conselho de Segurança foi marcada para o dia 18 de junho, sexta-feira, a partir das 09:00 locais (14:00 na hora de Lisboa).
Após a eleição, nesse mesmo dia, António Guterres tomará posse para um novo mandato que irá até 2026.