Covid-19: OMS nas Américas quer vacinar 70% da população até meados de 2022

A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, aposta em vacinar pelo menos 70% dos habitantes das Américas até meados deste ano. 

A marca de 100 milhões de doses de imunizantes deve ser atingida em breve em 33 países, de acordo com a diretora do braço regional da OMS, Carissa Etienne.

Ômicron 

Falando a jornalistas nesta quarta-feira, em Washington, a chefe da Opas destacou haver mais de 60% de pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 na América Latina e no Caribe.

Para frear a propagação da pandemia, ela destacou que devem continuar sendo combinadas medidas como uso de máscaras, distanciamento social, vacinas, testes e evitar grandes concentrações.

Etienne ressaltou que num momento em que a variante Ômicron continua se espalhando rapidamente por toda a região, a capacidade de teste será limitada por algum tempo. 

A Opas enviou 10 milhões de testes PCR e 2,8 milhões de testes rápidos de antígeno para os países que precisam. Acordos de longo prazo foram firmados com dois fabricantes de testes aprovados pela OMS para garantir materiais a preços mais baixos.

Diretora da Opas lançou um apelo incentivando todos os que ainda não vacinaram a fazê-lo com urgência

Opas/Ivve Rodrigues

Diretora da Opas lançou um apelo incentivando todos os que ainda não vacinaram a fazê-lo com urgência

Fundo

A diretora da Opas ressaltou que os países podem e devem aproveitar esse convênio comprando testes através do fundo estratégico. Em relação à prevalência do vírus, Estados Unidos, Canadá, Paraguai, Uruguai e Argentina continuam observando um aumento nas hospitalizações.

No Brasil, assim como na Colômbia, no Peru e na Bolívia, sobe o número de infecções. Na semana passada, os casos mais que dobraram no Panamá, na Costa Rica e em Honduras. A mesma tendência também ocorre nas ilhas do Caribe. em mais de 17 países e territórios

A diretora da Opas lançou um apelo incentivando todos os que ainda não vacinaram a fazê-lo com urgência. Ela reafirmou a capacidade de vacinas protegerem de sintomas graves do coronavírus, além de reduzirem a probabilidade de hospitalização. 
 


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