Dia Internacional da Conscientização sobre Albinismo exalta conquistas  

Este 13 de junho, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional da Conscientização sobre o Albinismo sob o lema Força apesar de todas as probabilidades. 

Em mensagem, o secretário-geral António Guterres destaca que o tema reflete a resiliência, a perseverança e as realizações de pessoas com albinismo perante conceitos errôneos generalizados, discriminação e violência. 

Obstáculos  

Guterres defende que apesar desses obstáculos ao bem-estar e à segurança, os líderes de organizações que representam pessoas com albinismo continuam atuando arduamente em apoio aos mais vulneráveis.  

Unicef/ Frank Dejongh

A falta de melanina faz com que os albinos sejam muito suscetíveis de desenvolver cancro de pele.

Para ele, é animador que pessoas com albinismo ocupem, “cada vez mais, seu lugar de direito” em espaços de decisão levando a compromissos significativos como o Plano de Ação sobre o Albinismo na África. 

Guterres disse haver muito a fazer, ao reconhecer que persistem desafios em comportamento e saúde das pessoas que vivem com albinismo. 

Apoio  

Parao chefe da ONU, é preciso desmistificar a condição e acabar com a discriminação. E pediu a todos que protejam e respeitem os direitos humanos de quem tem albinismo. 

Em 2021, as celebrações realçam as conquistas do grupo. 

Vários eventos citam enfrentamento e superação das expectativas em todos os domínios da vida, além de incentivar a participação no esforço global por uma recuperação melhor da pandemia. 


De acordo com as estimativas, América do Norte e Europa têm menos casos de albinismo. A média global é uma em cada 17 mil a 20 mil. 

Melanina 

Já na África Subsaariana, uma em cada 1,4 mil pessoas vive com albinismo em países como a Tanzânia. No Zimbábue ou outros grupos étnicos específicos na África Austral, a proporção é de um caso em cada mil. 

Devido à falta de melanina as pessoas com albinismo são altamente vulneráveis a adoecer de câncer de pele.  

Em alguns países é frequentemente que a morte ocorra entre 30 e 40 anos. 

A ONU destaca que há séculos, a superstição influencia crenças e mitos persistentes em várias comunidades, o que coloca em risco a segurança e a vida das pessoas com albinismo.  

Esse tipo de discursos se reflete em atitudes e práticas culturais em todo o mundo. 

ONU/Marie Frechon

África Subsaariana tem uma em cada 1,4 mil pessoas vivendo com albinismo


Direito Internacional e Justiça

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