Este ano marca o 15º aniversário do tsunami que devastou o Oceano Índico, e que provocou a perda de 230.000 vidas em 14 países. Desde então, temos assistido a grandes melhorias nos sistemas de alerta precoce, não apenas no Oceano Pacífico mas também no Oceano Índico, nas Caraíbas, no Atlântico Nordeste, no Mediterrâneo, entre outros. Graças a estes sistemas, foram salvas muitas vidas.
No entanto, é evidente pelas crescentes perdas económicas nos últimos vinte anos que ainda não valorizamos devidamente a importância da infraestrutura crítica à prova de desastres.
Valorizá-la é essencial para evitar o colapso de serviços públicos importantes que pode ocorrer durante tsunamis, terramotos e eventos climáticos extremos.
Há inúmeros riscos. Estima-se que 680 milhões de pessoas vivam em zonas costeiras baixas e em 2050, esse número poderá ultrapassar o milhar de milhão. Ao mesmo tempo, o aumento do nível médio das águas causado pelas alterações climáticas pode agravar ainda mais o poder destrutivo dos tsunamis.
A redução de riscos é crucial nos nossos esforços para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
No Dia Mundial de Sensibilização para os Tsunamis, incentivo os governos, as autoridades locais e a indústria da construção a trabalharem em prol de um desenvolvimento informado acerca dos riscos dos fenómenos climáticos e a investirem em resiliência.