À medida que os países ricos continuam a emitir gases de efeito estufa com níveis de concentração recorde, as condições climáticas extremas estão a dizimar cada vez mais partes do mundo.
O tempo está a esgotar-se para milhões de pessoas que já estão a perder a vida, as casas e os meios de subsistência devido às alterações climáticas. Estas pessoas foram as que menos contribuíram para a emergência climática global, embora sejam as mais atingidas.
Os danos relacionados com o clima estão a acontecer a uma escala que as organizações e os trabalhadores humanitários não conseguem controlar.
É necessário pressionar os líderes mundiais a tomarem medidas climáticas significativas para aqueles que mais precisam, comprometendo-se dar prioridade às pessoas vulneráveis durante as negociações da cimeira do clima da ONU (COP26) em novembro.
No Acordo de Paris, os países ricos comprometeram-se a providenciar 100 mil milhões de dólares por ano para ajudar os países mais pobres a enfrentarem as alterações climáticas através de ações de mitigação e de adaptação. No entanto, os países ricos estão a ficar para trás nos seus compromissos. A solidariedade perante a crise climática começa com os países desenvolvidos a cumprirem a sua promessa de ajudar as comunidades mais vulneráveis a adaptarem-se e a mitigar os efeitos das alterações climáticas.
Nesta exposição virtual mostramos histórias de pessoas diretamente afetadas pelas alterações climáticas em África, na Ásia e na América Central.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, lembra que a “a emergência climática é uma corrida que estamos a perder, mas é uma corrida que podemos vencer”. Nesta corrida contra a crise climática, não podemos deixar ninguém para trás