Instalação com mochilas do Unicef pede maior proteção às crianças que vivem em conflito

Mortes

De acordo com o Relatório Anual de 2019 do secretário-geral sobre crianças e conflitos armados, mais de 12 mil crianças foram mortas ou mutiladas em zonas de conflito no ano passado. Este foi o número mais alto desde que as Nações Unidas começaram a monitorar e denunciar esta grave violação. 

O Unicef enfatiza que estes são apenas incidentes verificados e que é provável que os números reais sejam muito maiores. A agência estima que em um quarto dessas incidências, as crianças perderam a vida.

Conflito

Em conflitos ocorrendo no Afeganistão, na República Centro-Africana, na Somália, no Sudão do Sul, na Síria, no Iêmen e em muitos outros locais, são as crianças que pagam o preço mais alto da guerra. O Unicef aponta que o uso contínuo e generalizado de armas explosivas, como ataques aéreos, minas terrestres, morteiros, dispositivos explosivos improvisados, ataques com foguetes causam a grande maioria das vítimas de crianças em conflitos armados.

Fore explicou que como muitas crianças voltam à escola esta semana, o Unicef está “chamando a atenção para milhares de crianças mortas em zonas de conflito e cuja perda trágica será sentida para sempre em suas casas, salas de aula e comunidades em todo o mundo.” Ela disse ainda que “os ganhos notáveis ​​feitos para crianças nos últimos 30 anos mostram claramente o que podemos fazer se aproveitarmos a vontade política de colocar as crianças em primeiro lugar.”


Direito Internacional e Justiça

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