O chefe da missão de especialistas internacionais sobre o surto do Covid-19, Bruce Aylward, declarou que a China e o mundo devem reforçar a vigilância contra a nova cepa do coronavírus.
O país tem 77.780 casos confirmados e 2.666 mortes devido ao Covid-19.
24 horas
Em nível global, pelo menos 80.239 pacientes foram identificados com o vírus. Nas últimas 24 horas, foram detectados casos no Afeganistão, Bahrein, Iraque e Omã.
Aylward citou desafios como a mudança de mentalidade em relação ao vírus, a abertura de comunidades à quarentena e ao isolamento, além de questões materiais para evitar a transmissão do coronavírus.
Ele explicou tratar-se de um agente infecioso, contra o qual ainda não existe vacina. E que por isso, é preciso aumentar a vigilância e a prevenção para evitar mais contaminações. O novo coronavírus não é uma gripe comum.
Lição
O médico liderou o grupo de técnicos do país e da agência da ONU, que nas últimas duas semanas, esteve na China. Ele disse que mais de 50 mil pessoas estão recuperando da doença.
O especialista elogiou o esforço das autoridades chinesas e disse que os casos diminuem ao mesmo tempo em que o país realiza as quarentenas entre duas a seis semanas.
As ações em curso para tentar parar o novo agente infeccioso respiratório na China incluem a “descoberta de casos, monitoramento de pessoas com quem estes tiveram contato, isolamento e restrição de movimentos”.
Preparação
O chefe da missão conjunta da OMS e da China disse que os países devem estar preparados para um surto do novo coronavírus e para responder rapidamente aos casos que possam surgir.
No exemplo da atuação chinesa, ele disse que a “mobilização extraordinária” sobre como lidar com o surto mostrou como medidas políticas ousadas podem conter a propagação da doença.
Comunidades
Em relação aos meios, o médico destacou que autoridades nacionais devem preparar leitos hospitalares, zonas de isolamento e respiradores para casos graves. Ele acrescentou que nesse sentido “a China soube como manter as pessoas vivas”.
O especialista revelou que tem baixado o número de infecções pelo vírus nos profissionais de saúde chineses, que têm agora mais suprimentos disponíveis depois de uma grande parte deles ter sido infectada em serviço nas comunidades.