Os primeiros sete dias de agosto marcam a Semana Mundial da Amamentação. Todos os anos, autoridades de saúde realizam atividades nacionais e internacionais para aumentar a consciência sobre o processo.
As comemorações são inspiradas na aprovação da Declaração Innocenti, visando proteger, promover e apoiar a amamentação. O documento adotado na cidade italiana de Florença, em 1990, foi mais tarde endossado por agências da ONU.
Responsabilidade
O processo definiu metas ambiciosas para a ação internacional promovendo o aleitamento. Participaram formuladores de políticas e entidades como o Fundo da ONU para a Infância, Unicef, e a Organização Mundial da Saúde, OMS.
As atividades realizadas na Semana Mundial da Amamentação pretendem incentivar o aleitamento materno e promover a melhora da saúde dos bebês em todo o mundo. A meta é realçar que o ato de amamentar é a melhor fonte de nutrientes na primeira infância.
Aumento
O tema da Semana Mundial da Amamentação em 2021 é “Proteger o Aleitamento Materno: Uma Responsabilidade Compartilhada”.
Em relatório publicado este ano, a OMS estima que nas últimas quatro décadas houve um aumento de 50% no aleitamento materno exclusivo.
O resultado da medida são 900 milhões de bebês se beneficiando com o aumento da sobrevivência, o crescimento e o desenvolvimento, graças à amamentação exclusiva.
As vantagens do aleitamento vão desde a nutrição, a saúde e o bem-estar de uma criança ao longo da vida. O ato ajuda a reduzir alergias, eczema e asma, além de cânceres infantis, incluindo leucemia e linfomas.
Custos
O método também ajuda a economizar custos para famílias, unidades de saúde e governos ao proteger as crianças de infecções e salvar vidas. Além disso, consolida o vínculo emocional entre mães e bebês e tem um efeito positivo na saúde mental.
Para as mães, o aleitamento reduz o risco de doenças como diabetes ou cânceres de mama e ovário.