As Nações Unidas implementam uma nova parceria que vai permitir realizar transferências monetárias sociais para 14 mil pessoas que vivem em seis municípios de Angola.
O lançamento da iniciativa foi feito em um evento em que participaram a ministra da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Fernandes Alves, e o embaixador da União Europeia no país, Tomas Ulichy.
Crianças
O coordenador residente das Nações Unidas em Angola falou à ONU News após fazer parte da apresentação realizada na comuna de Chipete em Catabola, na província angolana do Bié.
Paolo Balladelli disse que o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, vai implementar o projeto para beneficiar 20 mil crianças com um valor mensal. Outras agências especializadas da organização também deverão ter um papel na iniciativa.
“Estamos, como agência e como grupo, a criar também algumas hipóteses de trabalho conjunto dentro da iniciativa para não só fazer a transferência monetária mas também cada uma da agências no seu âmbito criar oportunidade para melhorar as competências familiares. A OMS, no âmbito por exemplo da saúde, a FAO, no âmbito de melhorar a produtividade das famílias, e o Fnuap, no âmbito da luta contra a violência à mulher e o cuidado de questões de género e etc.”
O processo para desenvolver o novo projeto levou quatro anos, que culminaram com o financiamento com US$ 32 milhões da União Europeia. Segundo o representante, a meta é chegar a mais pessoas necessitadas.
Iniciativa
“Estamos a fim de criar uma iniciativa que seja muito mais abrangente e que possa apoiar o Unicef e o Ministério da Ação Social nesta iniciativa realmente nova para o país e promissora.”
Com as transferências monetárias pretende-se melhorar a situação de famílias extremamente vulneráveis como parte do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, ODS 1, que prevê erradicar a pobreza em todas as suas formas.
De acordo com a ONU, o projeto também deve promover o acesso aos serviços sociais e atividades de pequenos empreendedores que vivem em áreas rurais para estimular as economias loca e promover a dignidade e o bem-estar.