“Parlamento dos povos” celebrou 70 anos

Nas comemorações do 70º aniversário da primeira reunião da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (10 de Janeiro de 1946), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que esta se tornou verdadeiramente no “Parlamento para todos os povos”.

“As resoluções adotadas pela Assembleia-Geral podem não ser todas colocadas imediatamente em prática. No entanto, permanecem como a posição comum sobre as questões mais prementes do nosso tempo”, disse Ban Ki-moon aos funcionários e delegados presentes na comemoração, segunda-feira, na sede da ONU, em Nova Iorque.

“Essas resoluções são testemunho da nossa determinação. Refletem a nossa convicção de que os países de todo o mundo podem fazer muito mais coletivamente do que jamais poderiam de forma isolada. Cada delegado que fala, cada voto apresentado, cada vez que se inicia uma nova reunião, trazemos um pouco mais de esperança para o mundo”, disse o secretário-geral.

GenAssemblyA 10 de janeiro de 1946, representantes de 51 nações reuniram-se em Westminster Central Hall, em Londres (Inglaterra), e decidiram convocar a primeira reunião da Assembleia-Geral da ONU. Entre as muitas pessoas que participaram nessa reunião estave Sir Brian Urquhart, um funcionário do Governo britânico que ficou ao serviço das Nações Unidas durante mais de quatro décadas e que participou nesta comemoração.

Enfantizando que a Assembleia-Geral é mais importante do que nunca, o secretário-geral apelou à comunidade internacional para “seguir o exemplo de gigantes como Sir Brian Urquhart – salvando mais vidas, promovendo mais progresso e o respeito pelos direitos humanos no mundo”.

Mogens Lykketoft, presidente da sessão atual da Assembleia-Geral – 193 Estados-membros que representam 99,5% da população mundial -, destacou no seu discurso que a primeira reunião só durou uma hora e que a única resolução aprovada foi a da eleição do presidente. Também recordou que não havia um único representante do sexo masculino, argumentando que deve haver maior igualdade do género na atualidade, já que apenas 18% dos delegados são mulheres.

Lykketoft sublinhou que, após um “período horrível” de guerra, destruição, genocídio e bombardeamentos nucleares, as nações do mundo decidiram unir-se e escolher o único caminho verdadeiro para alcançar a paz, a segurança, a justiça, os direitos humanos e a promoção social a nível global”.

BirthdayBash

11 de janeiro de 2016, Centro de Notícias da ONU/Traduzido & Editado por UNRIC

 


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