Turquia e Síria: ONU no terreno 

Como ajudar

As autoridades turcas e sírias estimam que haja mais de 9.600 mortes a lamentar é o número estimado de mortos dois dias de da catástrofe que assolou a Turquia e a Síria. Há ainda registo de mais de 35 mil feridos e milhares de pessoas continuam desaparecidas.  

Neste momento, mais de 70 mil pessoas fazem parte das equipas de salvamento que estão no terreno, oriundas de vários países e de várias organizações internacionais.  

As Nações Unidas anunciaram a disponibilização de 25 milhões de dólares do Fundo Central de Resposta de Emergência das Nações Unidas (CERF), que servirão para ajudar os esforços da assistência humanitária necessária em toda a região.  

Também a União Europeia (UE) ativou já o Mecanismo de Proteção Civil da EU, e em coordenação com as autoridades turcas, enviou já 25 esquipas de busca e de salvamento para as zonas mais atingidas. Além disso, foram destacadas 2 equipas médicas. Portugal é um dos 13 Estados-membros da EU que disponibilizou apoio à Turquia, sendo que partiram hoje para o país 53 elementos da Proteção Civil, GNR e de emergência médica. 

EARTHQUAKE
©OCHA/Ali Haj Suleiman

Acrescenta-se ainda o apoio das entidades da ONU, que estão presentes no terreno desde o primeiro momento: 

UNICEF: a prioridade passa por garantir que as crianças e as famílias afetadas tenham acesso a água potável e a serviços de saneamento, essenciais para a prevenção de doenças. 

OCHA: apoio nos esforços de resposta imediata, como operações de busca e salvamento; fornecimento de alimentos e de refeições quentes às famílias deslocadas e àqueles que perderam as suas casas; provisionamento de artigos não alimentares, água, medicamentos, cuidados de primeiros socorros, kits de higiene e apoio psicossocial. 

ACNUR: em conjunto com outras agências internacionais está a fornecer o que as autoridades turcas estão a solicitar: conjuntos de cozinha, colchões, tendas – para que seja possível complementar os principais esforços das autoridades turcas no apoio a cidadãos turcos e refugiados de igual forma. 

OMS: está a mobilizar material de emergência ao mesmo tempo que ativou já a rede de equipas médicas de emergência para prestar cuidados de saúde essenciais aos feridos e às pessoas mais vulneráveis.  

PAM: na Turquia, o Programa Alimentar Mundial trabalha, em estreita colaboração com o Governo e com o Crescente Vermelho Turco, para fornecer assistência alimentar e apoio à subsistência, o que inclui a assistência a mais de 42.000 refugiados sírios que vivem em 6 campos no sudeste do país, local que por sua vez sofreu os piores efeitos dos terramotos. 

Neste momento, o apoio humanitário internacional pode ser vital para definir a vida ou a morte de várias vítimas. Mesmo as pessoas que sobreviveram precisam de apoio dado estarem deslocadas, possivelmente feridas e afetadas pelas mortes das famílias.  

Há vários canais através dos quais se podem fazer doações e toda a ajuda conta: 


Direito Internacional e Justiça

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